Re: Pra paulistada
Para evitar que a gente fique falando as mesmas coisas, vou só acrescentar nos itens que eu ainda acho que tem alguma novidade.
Seer;710384 said:
Amanhã eu te passo links a respeito. Vou procurar mais detalhes sobre a escolaridade do Alkmin também, mas de qualquer forma, sinceramente, escolaridade hoje em dia é um termo muito vago e não deveria ser levado em conta da forma como tem sido levado.
Beleza.
Minha intenção não era ofender, mas me desculpe, enquanto um ladrão de galinhas ficar na prisão mais tempo do que um juiz Nicolau da vida e enquanto um simples processo trabalhista demorar anos para ser julgado, a moral do nosso judiciário comigo fica abaixo de zero.
Então cara, o Judiciário tem seus podres, como qualquer um dos três poderes, mas os órgãos de atuação fazem o que podem, o problema é que as leis processuais brasileiras são antigas e emendadas.
Então. O fato da maioria da população ser cristã(se é que ainda é), não torna o estado cristão. E é justamente a isso que esse item se propõem. Acabar com a indução das pessoas a escolher determinada religião. Uma alternativa seria obrigar todas as escolas e instituições públicas a terem todos os símbolos religiosos. Mas todos sabemos que na prática isso é impossível. Então que não tenha nenhum. E isso não vai proibir ninguém de manifestar sua fé. as igrejas, templos, sinagogas e etc continuarão existindo. Quer rezar vai pra igreja. É mais ou menos isso. A liberdade de manifestar sua opinião religiosa não vai acabar. Todos poderão continuar falando e discutindo sobre religião aonde bem entenderem. Só não poderia ter mais simbolos religiosos onde realmente não deveria ter. Escola é lugar de estudar e aprender e não de rezar. Até porque religião emburrece , aliena e limita; totalmente o contrário da proposta de uma escola ou universidade.
Tudo bem, mas eu disse que o Estado nacional é, a princípio, cristão na minha opinião, porque no preâmbulo é citado o deus cristão. Essa é a corrente doutrinária que eu sigo, obviamente.
Com certeza não. Se você ja viu o filme sabe muito bem que é um filme totalmente imparcial em relação a politica. ele apenas conta a história da vida do nosso presidente e nada mais. Inclusive, esse foi um dos pedidos que o Lula fez ao diretor.... que não falasse de política, apenas contasse a sua história.
Então, falei sinceramente, achei o enredo muito floreado e apelativo, tratando Lula como um messias, e, tendo em vista a proximidade das eleições acho que não deveria ter sido permitido. Mas, independentemente disso, cabe a Justiça Eleitoral julgar.
Meus conhecimentos juridicos me travaram nessa. Qual é exatamente a diferença?
Então cara, decreto geralmente regulamenta uma lei. O problema técnico aqui é que eu achei extramamente redundante a redação desse decreto, não apurando nada além do que já havia na Constituição, sendo vago e não trazendo qualquer tipo de regulamentação para uma lei que verse mais especificamente sobre o assunto. Em suma, achei que ele não trouxe nenhuma solução para o tema.
Graças a deus
fiquei até preocupado achando que você era preconceituoso.
Mas de qualquer forma, como eu já disse, aliciação existe em todos os empregos, em todas as camadas socias. O fato de existirem prostitutas aliciadas não torna as não aliciadas menos dignas. Qualquer emprego do mundo merece ter direitos trabalhistas. Inclusive porque o governo perde muito, mas MUITO dinheiro de impostos pelo fato dessas mulheres não terem um emprego formalizado. A prostituição no Brasil e principalmente no Rio de Janeiro e no Nordeste, traz muito dinheiro para o pais. É um emprego como qualquer outro e merece sim ser regularizado. A aliciação deve ser combatida de outras formas. Não regularizar a prostituição é como virar de costas e fingir que não estamos vendo pois ela sempre existirá, não importa o que aconteça.
kkkkkkkkkkkkkkk, sem problema meu velho.
Bem, além do que eu já disse, a única coisa que tenho a acrescentar é que, no meu entendimento, o que o ordenamento jurídico visa evitar é a fomentação dessa atividade.
Tentando pensar como o legislador eu chego a seguinte conclusão.
Traçando um paralelo: um usuário de drogas não é punido com prisão, nem sequer responde a inquérito, e o traficante, ao contrário, é punido com rigor, bem como uma prostituta não sofre qualquer sanção penal, mas aquele que mantém casa de prostituição ou as alicia sim.
Não se pode punir usuário e prostituta por um sem número de fatores legais, embora o intuito do legislador seja o de coibir a fomentação de sua atividade, punindo severamente aqueles que dela tiram proveito.
O ordenamento não quer a proliferação de prostitutas e usuários de drogas, pelo contrário, quer estirpar e as drogas, mas se não pode punir prostituta e usuário, pune aqueles que estão maliciosamente por trás dessas atividades.
Portanto, por estes, e por outros motivos que depois eu posto, acho que regularizar a prostituição não seria possível, e na minha opinião, não seria solução.